Segundo Edvaldo Couto, no tocante ao corpo, atualmente se convive com a incerteza pessoal sem formas obtidas. esta instabilidade faz com que estejamos sempre em movimento veloz como opção de vida, uma satisfação imediata, descartando tudo que é demorado. E as tecnologias, cada ves mais, age diretamente para modificar o corpo, que tornou-se um objeto de consumo. Hoje o corpo é cultuado devendo acompanhar as têndencias tecnológicas para continuar em evidência e atualizado.
Esta busca pelo corpo perfeito, começa desde o nascimento com o objetivo de prolongar a vida, mas, o envelhecimento e a morte, mesmo com todo o empenho da ciência, ainda é inevitável.
Os implantes artificiais, que devolvem os movimentos para pessoas vítimas de acidentes, hoje, também potencializam o corpo, ou seja, máquina e corpo trabalhando juntos com um único fim, e as máquinas por sua vez, substituindo ou melhorando órgãos defeituosos, nos remetendo para um futuro próximo onde os órgãos serão vendidos de acordo com a necessidade do cliente com direito a certificado de garantia.
Mediante tantas técnicas, o corpo tornou-se objeto de consumo de um mercado capitalista.
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