Homero Luís diz que a aceleração da tecnologia tem possibilitado transformações inesperáveis do corpo, uma revolução tecnológica. Através da mistura de componentes eletrônicos, pode-se desenvolver máquinas inteligentes e sentimentais, produzir a vida em laboratório, realizar diagnóstico, o que para a medicina é motivo de comemoração.
Barreiras estão se rompendo, as máquinas se humanizando e o homem se maquinizando emergindo o pós-humano, trazendo em seu corpo as mutações tecnológicas atuais.
Daí o ciborgue para atender as alterações das funções do corpo e ao nosso imaginário em uma ficção científica. Hoje eles estão entre nós, seja com um órgão implantado ou uma droga ingerida habitando mundos tanto naturais como artificiais. Ele nasce em um mundo contemporâneo onde o humano, o animal e a máquina se confundem. Não sabemos mais onde termina o humano e onde começa a máquina e vice-versa.
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